Propriedade Intelectual @2011 Endeavor Entrepreneur Summit (dia 2, parte III)
No período da tarde do segundo dia de evento, havia a opção de três workshops diferentes: Inovação Disruptiva (Taddy Hall, Nielsen Company), Propriedade Intelectual para Conduzir Inovação (David Frazee, K&L Gates) ou Google 101 para Empreendedores (Gary Briggs & Matt Ackley, Google).
Na sessão sobre propriedade intelectual, David Frazee falou sobre os mitos que rodam esse tópico. Segundo o sócio da K&L, um escritório de advocacia com mais de 2.000 profissionais, “invenção não é inovação e inventar coisas é muito diferente de empreender. Ideias não valem nada, o que vale muito é clientes, receita, margens e geração de caixa”.
Frazee continuou afirmando que “a maioria das patentes são medíocres e não valem nada, porque não são preparadas com visão estratégica ou porque não são pedidas cedo o suficiente ou porque não protegem o que realmente importa. As patentes servem para impedir que seus concorrentes façam alguma coisa que só você pode. É como um monopólio. Se a patente não é bem escrita, e não descreve exatamente para que serve e como vai ser usada, ela perde completamente o valor”.
Para que uma patente seja aprovada, ela precisar trazer algo realmente novo que não seja algo óbvio. Por outro lado, para que ela reaalmente sirva a algum propósito, ela precisa estar alinhada com a estratégia de negócio e responder às seguintes questões: como essa patente irá ajudar você a resolver o problema do seu cliente? Como ela vai ajudar a sua empresa a fazer algo melhor, mais barato e para mais pessoas?
Frazee conclui afirmando que “patentes podem ser muito poderosas, mas só quando fazem parte de um negócio que tenha soluções que os clientes queiram, paguem e que dê lucro”.
A cobertura do Investor Network – Endeavor Emerging Market Investor Day e da 2011 Endeavor Entrepreneur Summit é uma parceria entre Astella Investimentos e Innoveur.
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